Realidade fotográfica: outubro 2008

Re: http://lobi.blogs.sapo.pt/285974.html

Depois de me rever neste post como um episódio diário qualquer da minha vida, fiz uma pequena reflecção interior e lembrei me que fui obrigado a readaptar a minha vida em prol dessa nova realidade.
O cavalheirismo assenta na base que as senhoras ou as "Donzelas" tem um comportamento gracioso e que defendem o bom nome da sua família. Pois isso meus amigos, já desapareceu á muito e se há uns anos abrir uma porta ainda era boa educação, hoje é "deve pensar que lhe fico a dever um favor..."
Hoje sinto que tenho duas faces, a face com essa pontinha de cavalheirismo que uso com gosto no meio dos que me são próximos e uma tal face de "brutamontes" que se defende atacando as "Donzelas" do DIABO.
Quando me deparo com as tais barreiras de mulheres a tagarelar que fingem não me ver (novas,velhas, bonitas,ou feias) quase que de forma involuntária , as minhas mãos cerram se em conjunto com os dentes (sem perder o sorriso cínico) os movimentos do andar tornam se todos mais rígidos
e imagino me a tal bola de BOWLING. Nada mudo na atitude, velocidade ou direcção.
Elas fingem que não me veem até ao ultimo centimetro e eu finjo que nem as chego a ver. O impacto é forte e ás vezes sinto OSSOS a colidirem nos meus OMBROS...
Depois e sempre sem parar, viro só a cabeça para trás, observando a zona de guerra devastada e digo:
"PEÇO IMENSA DESCULPA..."
Há que estar atento em todo lado, em qualquer zona pedonal e em qualquer fila, nas finanças e no banco, em todo lado. Usam manhas incriveis, como fingir que não viram uma fila de 50 pessoas e dizerem que eram obviamente a pessoa seguinte mesmo sem senha. E no trânsito.... (é melhor nem começar).
PS: Apesar de alguns danos materiais nenhuma "Donzela" foi gravemente ferida ou magoada no decorrer da acção descrita neste post